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“Sérgio de Carvalho"

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“Sérgio de Carvalho"

Crítica Militante

Ecos do basta

28.6.2016  |  por Patricia Freitas

O pão e a pedra, espetáculo mais recente da Companhia do Latão, constrói pontos de convergência entre o mundo do trabalho na década de 70 e na atualidade, expondo o importante processo de organização dos trabalhadores fabris de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. O impasse do realismo, ao tratar de temáticas sociais, fornece a chave de interpretação de um autor como Kafka em sintonia com nossa cor local. Leia mais

Crítica Militante

Parte II – A caminho do dissenso

Em artigo para a revista Bravo!, no final dos anos 90, o diretor e professor Sérgio de Carvalho sentenciava: “O processo de esvaziamento da crítica teatral na imprensa brasileira já dura mais de duas décadas. E esses que aí estão talvez constituam o nosso último grupo de críticos”.[1] Curiosamente, mais de quinze anos depois um crítico da geração atual, Diego Reis, salvo engano sustenta juízo aproximado, ao anunciar no resumo do seu ensaio, já neste ano de 2016: “Este ensaio tem por objetivo pensar o campo da crítica de arte nos últimos vinte anos. E, de modo especial, a crítica teatral diante do diagnóstico de esvaziamento e perda de força com que se depara, seja com a redução do espaço da crítica nos veículos de comunicação de massa, seja o lugar de estabilidade entre o cânone e o consenso que parece caracterizar os exercícios críticos recentes”.[2] Leia mais

Crítica

Para Augusto Boal (1931-2009), posicionar-se politicamente era mais que necessário, e seu teatro sempre foi de posicionamento a favor do povo, dos esquecidos. Contraposto ao entretenimento vazio, o teatrólogo criador do Teatro do Oprimido fazia dos palcos uma arma poderosa de transformação e conscientização. Uma maneira decisiva de oposição política sempre à esquerda. Leia mais

Reportagem

Nascido em 2010 com a missão de representar e preservar os fundamentos e os princípios do pensamento artístico do teatrólogo que lhe dá nome, o Instituto Augusto Boal marca mais um tento sobre o legado do diretor e dramaturgo exponencial das cenas brasileira e internacional do século 20 por meio do projeto inaugurado esta semana no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. Leia mais

Reportagem

Em 1931, falando ao ator norte-americano Joshua Logan, que passou oito meses sob sua orientação em Moscou, Stanislavski fustigava a canonização que já o espreitava em vida. “Nosso método nos convém porque somos russos. Aprendemos na raça, tateando, renovando as noções gastas e tentando nos aproximar o mais possível da verdade. Vocês devem fazer o mesmo. Mas do jeito de vocês, não imitando-nos. […] Você está aqui para estudar, não para copiar. Os artistas devem aprender a pensar e sentir por eles mesmos e encontrar novas formas”. Leia mais

Reportagem

Um dos mais longevos e profícuos grupos do teatro de São Paulo, a Cia. do Latão abre nesta quarta-feira, 23, uma mostra de seu repertório mais recente. Na Oficina Cultural Oswald de Andrade, serão apresentados O patrão cordial – última criação do diretor Sérgio de Carvalho – , Ópera dos vivos e Círculo de giz caucasiano. “Apresentar esses trabalhos em conjunto marca o fechamento de um ciclo de trabalho. Talvez o mais bonito da história do Latão”, diz Carvalho. Leia mais

Reportagem

Se um estrangeiro examinasse o que está em cartaz em São Paulo, hoje, teria a impressão de que o teatro brasileiro acabou de ser inventado. Ou, ao menos, de que tudo o que se havia produzido antes não tem o menor interesse. A exceção de Nelson Rodrigues e Plínio Marcos – regularmente revisitados – o que se encontra nos palcos são criações de autores contemporâneos. Leia mais

Crítica

O 9º Festival Palco Giratório Sesc/POA encerrou no domingo (25/5), após três semanas de programação. As leituras dos espectadores sobre as tendências que apareceram no evento dependem da grade que cada um programou para si. Os espetáculos a que assisti mostraram uma renovação do teatro político com a busca de dramaturgias brasileiras – ou estrangeiras bastante adaptadas. No esforço de dialogar com a realidade social, o particular se sobressai ao universal, o que é uma boa notícia, já que a categoria do universal sempre foi uma construção ideológica. Seria equivocado atribuir esse fenômeno às manifestações de junho de 2013, já que diversas peças foram criadas anos antes. É mais provável se tratar de uma feliz coincidência. Leia mais

Reportagem

Uma das grandes atrações do 9º Festival Palco Giratório Sesc/Poa, a Cia. do Latão (SP) apresenta em Porto Alegre seus dois principais trabalhos em repertório. Será a estreia nacional da nova montagem (a versão anterior era de 2006) de O círculo de giz caucasiano, texto clássico de Brecht, com sessões nesta quinta (15/5) e sexta (16/5). Leia mais

Entrevista

Retorna a Porto Alegre uma das companhias mais importantes do País, a paulista Cia. do Latão. Em 2013 o grupo trouxe ao Palco Giratório O patrão cordial; agora, são duas peças: O círculo de giz caucasiano (2006) e Ópera dos vivos (2010). A primeira é uma reestreia nacional – a peça não era mais apresentada desde 2008 – com elenco composto, em sua maioria, por novos atores. Nela, o público é convidado a embarcar em uma jornada de três horas pelo universo de Bertolt Brecht, grande influência da companhia. Leia mais