6.9.2016 | por Ferdinando Martins
Terminou nesse domingo a 17ª edição do Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília. Ainda que com orçamento reduzido, foram apresentados 29 espetáculos, nacionais e estrangeiros, além de atividades paralelas de formação de público e de intercâmbio cultural e artístico. Leia mais
3.9.2016 | por Gabriela Mellão
O Grupo Galpão nasceu numa mesa de bar. Nós, espetáculo com direção de Marcio Abreu em cartaz em São Paulo após temporada no Rio e em Belo Horizonte retoma a essência desse encontro ocorrido há 34 anos. Leia mais
30.8.2016 | por Gabriela Mellão
O lar de Alvise Camozzi paira suspenso no espaço. Nele não há mesa, porta ou janela. No lugar do chão, há um abismo.
Autor e diretor que trocou Veneza pelos trópicos, ele abre sua casa para o público em Psicotrópico, experimento que encerra uma trilogia sobre deslocamento, pertencimento, fronteira e perda iniciada há três anos por seu Núcleo Artístico Società Anonima. Leia mais
27.8.2016 | por Maria Eugênia de Menezes
Existe algo de premonitório na dramaturgia de Alexandre Dal Farra. Não se está a dizer que sua recente trilogia Abnegação adivinhe o futuro. Mas paira, por certo, a sensação de que o autor soube se conectar ao seu tempo: Deu concretude a questões e mal-estares ainda difusos, que só viriam a tomar corpo um pouco mais adiante. Leia mais
25.8.2016 | por Ferdinando Martins
É provável que todo espectador de teatro tenha, em algum momento, se perguntando como surgem e se desenvolvem as ideias que criam um espetáculo. O que preservar e o que descartar? Qual o momento em que a obra é declarada concluída e pronta para ser apresentada ao público? O que é mais importante, o repertório do artista ou sua originalidade? Existe uma separação entre a realidade e a ficção? Ainda que não seja possível haver explicações conclusivas sobre os processos criativos, o debate sobre esse tema aparece de maneira muito instigante na produção uruguaia A ira de Narciso e na argentina As ideias, que estarão na quarta edição do Mirada – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas de Santos, de 8 a 18 de setembro, uma realização do Sesc São Paulo. Leia mais
24.8.2016 | por Kil Abreu
Todo homem, todo lobisomem sabe a imensidão da fome
que tem de viver
Todo homem sabe que essa fome é mesmo grande,
até maior que o medo de morrer.
(Caetano Veloso, Pecado original)
O tríptico, nas artes visuais, é conjunto de três elementos plásticos (em pintura, fotografia, gravura ou outros) que juntos sugerem uma única imagem ou a continuidade das partes em torno de um mesmo tema. Já estava entre os antigos e se popularizou na Idade Média, sendo suporte para obras enraizadas no imaginário cristão.
Cachorro enterrado vivo, peça da dramaturga carioca Daniela Pereira de Carvalho encenada por Marcelo do Vale, com atuação de Leonardo Fernandes, assemelha-se, em uma livre comparação, a um tríptico. Leia mais
Já se passou uma década desde sua estreia. Mas Jô Bilac continua a ser apresentado como um jovem e promissor dramaturgo carioca. E, não raras vezes, como herdeiro direto de Nelson Rodrigues, um enfant terrible, a emular o estilo e o humor do autor de Vestido de noiva. Fluxorama, obra atualmente em cartaz no Sesc Ipiranga e que já mereceu montagens anteriores, não vem para negar os rótulos que se colaram à persona de Bilac. Leia mais
12.8.2016 | por Clarissa Falbo
Na nova encenação da Cia. Vértice, A floresta que anda, dirigida por Christiane Jatahy, de fato TUDO se move. Todos são mesmo obrigados a se mexer. Público, personagens presentes ou simbolizados, cenários. Até a atriz corporificada exala e ilustra movimento. Leia mais
10.8.2016 | por Daniel Schenker
O Grupo Tapa caminha numa certa contramão em relação ao painel da cena de hoje. Segue apostando no chamado teatro de texto, calcado na relevância da palavra. A montagem de Gata em telhado de zinco quente, atualmente em cartaz no Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Rio de Janeiro, confirma a linha de atuação do Tapa, no que diz respeito à escolha de uma dramaturgia de peso (agora, Tennessee Williams), cuja qualidade é realçada diante do público. Leia mais
9.8.2016 | por Gabriela Mellão
Uma propriedade de luxo feita de trapos. É neste paradoxo que se enredam os nós da família de latifundiários de algodão apresentada por Eduardo Tolentino em sua versão de Gata em telhado de zinco quente, de Tennessee Williams, em cartaz no CCBB do Rio de Janeiro após a estreia paulista. Leia mais