12.8.2015 | por Maria Eugênia de Menezes
Em Cracóvia e Varsóvia
Mergulhados no rastro de destruição deixado por duas guerras mundiais, muitos dos grandes artistas do século 20 não fizeram de suas criações apenas um testemunho do horror. Forjaram – perplexos diante de milhões e milhões de mortes – novas linguagens e formas de criação. Samuel Beckett tentou flagrar o absurdo de um mundo desumanizado. Jean-Paul Sartre ergueu sua obra ao mirar a falta de sentido da existência. Tadeusz Kantor (1915-1990) olhava para o vazio, para os objetos mais sem valor, para a morte. Leia mais
11.8.2015 | por Michele Rolim
Os irmãos Van Gogh – Vincent e Theodorus – estão enterrados, lado a lado, no cemitério de Auvers-sur-Oise, na França, onde pessoas do mundo inteiro visitam o local. Os dois holandeses ocuparam, no século XIX, a mesma gangorra no comércio das galerias de pintura, mas em lados opostos: um era pintor, o outro, marchand. Leia mais
10.8.2015 | por Mateus Araújo
O Carandiru da peça Salmo 91 pode facilmente ser substituído por qualquer outra penitenciária brasileira, uma vez que as mazelas dali são universais e atemporais. Rever as dores das centenas de pessoas que viveram naquele presídio, cenário de uma das maiores barbáries da história do Brasil, é também reforçar a necessidade de questionamentos tão atuais sobre a prisão no País Leia mais
10.8.2015 | por Helena Carnieri
Se o diálogo foi banido de muitas produções contemporâneas, Palhaços, espetáculo cujo tema é a própria arte, o retoma com saudosismo e faz dele seu centro nevrálgico. Leia mais
7.8.2015 | por Dirce Waltrick do Amarante
O teatro, diferentemente das outras artes que se tornaram midiáticas (filmes não ficam mais restritos ao cinema; museus recebem passeios virtuais; a música há muito se apoia também nas gravações), continua tentando manter sua particularidade Leia mais
30.7.2015 | por Mateus Araújo
Para Augusto Boal (1931-2009), posicionar-se politicamente era mais que necessário, e seu teatro sempre foi de posicionamento a favor do povo, dos esquecidos. Contraposto ao entretenimento vazio, o teatrólogo criador do Teatro do Oprimido fazia dos palcos uma arma poderosa de transformação e conscientização. Uma maneira decisiva de oposição política sempre à esquerda. Leia mais
27.7.2015 | por Beth Néspoli
Dirigida por Eliana Monteiro, a mais recente encenação do Teatro da Vertigem, O filho, tem como fonte de inspiração Carta ao pai, texto do escritor tcheco Franz Kafka endereçado ao seu pai e jamais enviado, só publicado postumamente. Trata-se do documento vivo da relação conflituosa entre eles, relato de sentimentos jamais expressos em diálogo. Leia mais
27.7.2015 | por Valmir Santos
Ela foi servidora da Previdência Social durante 14 anos. Diz que executava bem suas tarefas numa agência da capital paulista, onde nasceu há 49 anos. O salário a satisfazia. Mas o serviço burocrático escudava a resistência em relacionar-se com o outro. Sociabilidade quase zero, inclusive no ambiente de trabalho. Leia mais
25.7.2015 | por Michele Rolim
Neste ano, em dezembro, se completam duas décadas da morte de Heiner Müller (1929-1955). Considerado o dramaturgo alemão mais importante desde Bertolt Brecht, ele terá a data lembrada pela estreia da peça Medeamaterial, clássico moderno do autor. Leia mais
24.7.2015 | por Maria Eugênia de Menezes
Pela segunda vez, o Teatro da Vertigem se volta a Franz Kafka. Em 2010, encenou Kastelo, uma versão do romance homônimo. Agora, com O filho, em cartaz no Sesc Pompeia, em São Paulo, torna a lançar olhos para um dos textos capitais do autor checo, Carta ao pai. Leia mais