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Crítica

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Sampleando desejos

19.8.2015  |  por Valmir Santos

Em Itajaí

A neutralização do corpo é uma das constantes no teatro pós-dramático. Ele não modula esforço por linhas de emoção ou de identificação. Os atores Denise da Luz e Max Reinert seguem essa percepção à risca em Esse corpo meu? (2014), da Téspis Cia. de Teatro, de Itajaí. Leia mais

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Sob o manto da singeleza

19.8.2015  |  por Valmir Santos

Em Itajaí

Sob a pele e o espírito da palhaça Mary En, a atriz Enne Marx abre o espetáculo despontando pela porta lateral do teatro, junto à plateia. Sobe ao palco, recebe o foco de luz e aciona um aparelho sonoro para brincar com um jeito diferente de anunciar os três sinais. O público formado por crianças e adultos (estes na maioria) não esboça reação. Leia mais

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Gostaria de caminhar um pouco à volta do teatro político no país, antes de chegar ao comentário do comovente espetáculo Meninos da guerra, feito a partir de depoimentos de garotos e garotas em situação de rua ou residentes em abrigos no Distrito Federal. Leia mais

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O Carandiru da peça Salmo 91 pode facilmente ser substituído por qualquer outra penitenciária brasileira, uma vez que as mazelas dali são universais e atemporais. Rever as dores das centenas de pessoas que viveram naquele presídio, cenário de uma das maiores barbáries da história do Brasil, é também reforçar a necessidade de questionamentos tão atuais sobre a prisão no País Leia mais

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Se o diálogo foi banido de muitas produções contemporâneas, Palhaços, espetáculo cujo tema é a própria arte, o retoma com saudosismo e faz dele seu centro nevrálgico. Leia mais

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Para Augusto Boal (1931-2009), posicionar-se politicamente era mais que necessário, e seu teatro sempre foi de posicionamento a favor do povo, dos esquecidos. Contraposto ao entretenimento vazio, o teatrólogo criador do Teatro do Oprimido fazia dos palcos uma arma poderosa de transformação e conscientização. Uma maneira decisiva de oposição política sempre à esquerda. Leia mais

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Dirigida por Eliana Monteiro, a mais recente encenação do Teatro da Vertigem, O filho, tem como fonte de inspiração Carta ao pai, texto do escritor tcheco Franz Kafka endereçado ao seu pai e jamais enviado, só publicado postumamente. Trata-se do documento vivo da relação conflituosa entre eles, relato de sentimentos jamais expressos em diálogo. Leia mais

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Pela segunda vez, o Teatro da Vertigem se volta a Franz Kafka. Em 2010, encenou Kastelo, uma versão do romance homônimo. Agora, com O filho, em cartaz no Sesc Pompeia, em São Paulo, torna a lançar olhos para um dos textos capitais do autor checo, Carta ao pai. Leia mais

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Em Avignon

O personagem-título da obra Shakespeariana Ricardo III, grande destaque do Festival de Avignon este ano [a 69ª edição na cidade do sul da França termina no sábado, 25], encenado pelo alemão Thomas Ostermeier, desfila sobre o palco seus defeitos como atributos. Leia mais

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Tragédias esquecidas

21.7.2015  |  por Daniel Schenker

Os espaços são definidos com precisão e, ao mesmo tempo, escapam a delimitações em Caranguejo overdrive e Laio & Crísipo, novas montagens d’Aquela Cia. de Teatro, que comemora dez anos de atividade, Leia mais