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As revistas e comédias musicais de autores como Cardoso de Menezes e Luiz Peixoto, espetáculos risonhos, tiveram seu contraponto nas peças do carioca Roberto Gomes (1882-1922), um dos dramaturgos de inspiração simbolista atuantes nas primeiras décadas do século passado. A atmosfera soturna e crepuscular compõe o cenário preferencial das oito peças deixadas por ele, também crítico de música e teatro, contemporâneo de João do Rio (1881-1921) e Paulo Gonçalves (1897-1927). Seus 100 anos de morte completam-se em 31 de dezembro.

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Panorama do teatro brasileiro completa 60 anos de sua publicação (Difel, 1962). É uma das obras centrais entre as escritas pelo crítico, professor e historiador Sábato Magaldi (1927-2016) e referência para a história do teatro no Brasil. O livro é a um só tempo síntese histórica e roteiro de trabalho. Organiza, aprofunda, desdobra os estudos que o autor já vinha desenvolvendo desde que começara a escrever no Diário Carioca, em princípio dos anos de 1950, e, depois, em mais de 20 anos de colaboração com o Jornal da Tarde, de São Paulo, a partir de 1966. A atividade jornalística seria complementada pela participação junto ao Suplemento Literário, do jornal O Estado de S. Paulo.

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Após quatro anos – e uma pandemia no meio do caminho –, a cidade de Santos (SP) voltou a receber o Mirada – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas. Entre 9 e 18 de setembro aconteceram espetáculos, ações formativas, performances, lançamentos de livros e um encontro de programadores, além de outras atividades. O evento, organizado pelo Sesc São Paulo, envolveu artistas de 11 países e de diversos estados brasileiros. Ou seja, uma oportunidade e tanta para refletir sobre a necessidade da arte nesses tempos incertos.

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Uma peça de 1860 teve como tema o episódio da Independência brasileira e, mais importante, prefigurou as exigências contemporâneas de igualdade racial. O texto pioneiro relaciona a emancipação política à conquista dessa igualdade, deixando entender que, sem que se cumpram aquelas exigências, toda ideia de justiça torna-se vazia.   

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Todos, todas e todes vieram  em seguida. Leonarda já estava lá. E é verdade que era bruta, uma força bruta. Ácida. Puro escárnio, e palavras cortantes. Palavras-ponta-afiada. Lançava-as. Tratava-se de um treinamento constante. Tratava-se de uma metodologia. Tratava-se de resiliência. Ou nada disso Chegou lapidada. Entendemos depois. Chegou pronta. Emancipada. Cedo. Antes que as teorias todas nos fossem familiares.

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Coimbra – Era 1989 e eu chegava à cidade de João Pessoa para concluir o ensino médio, vinda de Patos, no sertão da Paraíba. Aprendia a falar, a ouvir, mesmo sabendo desses sentidos que não se ensinam, em espaços de troca e nos processos do teatro, nas aulas do curso de formação de atores (e atrizes) da Fundação Espaço Cultural José Lins do Rego, coordenado por Roberto Cartaxo e com a presença, silenciosa sempre, de Luiz Carlos Cândido.

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Lenise por Elenize

29.4.2022  |  por Elenize Dezgeniski

O texto a seguir foi apresentado durante a mesa ‘Viva! 30 anos por Lenise Pinheiro’, que aconteceu em 29 de março de 2022, na Alfaiataria Espaço de Artes, extensiva à exposição de mesmo nome dentro da programação do circuito Interlocuções do Festival de Curitiba.

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Quero começar dizendo que é uma honra fazer parte desta mesa em celebração ao trabalho da fotógrafa de palco Lenise Pinheiro, que por sua vez celebra os 30 anos do Festival de Curitiba. Cumprimento os meus colegas Daniel Sorrentino e Maringas Maciel, companheiros do mesmo ofício nesta terra das Araucárias. E também o produtor cultural Celso Curi, mediador do encontro. Bem como agradeço à atriz Giovana Soar e à equipe do Interlocuções pelo convite.

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Este artigo reproduz o texto elaborado para a palestra “Dramaturgia modernista: Oswald e Mário de Andrade”, apresentada no evento Revendo o Modernismo: a Semana de 22 e seus Desdobramentos, realizado de modo remoto pelo Decanato de Extensão e pelo Instituto de Artes da Universidade de Brasília, em 18 de fevereiro de 2022.

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A liberdade de criação e a memória das artes do corpo estão sendo ameaçadas pelo puritanismo que domina as plataformas digitais e as redes sociais.

De 2006 a 2018, fiz uma imersão profunda nos processos de criação colaborativa de diversos grupos de teatro de São Paulo, que gerou mais de 20 documentários, dezenas de registros de espetáculos, uma série televisiva com oito programas de 26 minutos cada um, para o Canal Brasil, intitulada Teatro sem fronteiras; a curadoria e a mediação de um ciclo de debates e uma mostra de filmes no Itaú Cultural sobre a efervescência e a vitalidade da cena paulistana contemporânea; e ainda uma tese de doutorado na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) acerca das novas dramaturgias das companhias teatrais, criadas em processo colaborativo e que eu chamo de “dramáticas fraturadas”, fissuradas por estratégias de linguagem engendradas como uma espécie de travessia a irrupções do inesperado que costumamos chamar de “real”.

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Vinte e três vozes cogitam sobre A identidade da atuação brasileira no documentário de 66 minutos. O título é assertivo, dispensa a interrogativa, mas parte das atrizes e atores abre dissonâncias quanto a uma presumida genuinidade no modo de atuar em espaços cênicos nacionais.

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