10.4.2024 | por Teatrojornal
No terceiro encontro da Roda de Memória do Futuro, sob o mote Teatro e política: dissidências e resistências, a atriz e diretora Georgette Fadel, da Cia. São Jorge de Variedades e colaboradora em outros núcleos artísticos, o ator, diretor e dramaturgo Ademir de Almeida, da Brava Companhia, e o dramaturgo e diretor Alexandre Dal Farra, do grupo Tablado SP (novo nome do Tablado de Arruar) refletem de que maneira a luta por políticas de Estado incidem sobre suas cenas e de seus pares, bem como triangula ou não com os públicos na cidade de São Paulo.
Leia mais27.2.2024 | por Teatrojornal
As artistas Dione Carlos, Lucelia Santos (Cia Os Crespos) e Naruna Costa (Grupo Clariô de Teatro) colocaram em perspectiva a cena negra, o trabalho em grupo e a atuação desde as bordas da cidade no segundo encontro da Roda de Memória do Futuro, iniciativa do Teatro da Universidade de São Paulo, o TUSP da rua Maria Antônia.
Leia mais25.1.2024 | por Teatrojornal
O Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo foi implantado há 22 anos. Pela primeira vez na capital paulista, e possivelmente no país, vigora, na forma de lei, uma política pública aprovada por câmara municipal e executada por prefeitura, através da Secretaria Municipal de Cultura, “com o objetivo de apoiar a manutenção e criação de projetos de trabalho continuado de pesquisa e produção teatral visando o desenvolvimento do teatro e o melhor acesso da população ao mesmo”.
Um balanço da Lei 13.279, de 8 de janeiro de 2002, porém, ecoa desvirtuamentos por entidades de caráter representativo na indicação de pessoas para as comissões julgadoras e acenos autocríticos por parte de núcleos artísticos, produtores e testemunhos do movimento Arte contra a Barbárie, cujas reuniões no final dos anos 1990, em espaços teatrais, foram propulsoras da elaboração do projeto de lei e do poder de convencimento na articulação junto a vereadores.
Leia mais18.1.2024 | por Valmir Santos
Analisar reverberações das linguagens circo, dança e teatro mencionadas na quarta edição da pesquisa nacional Hábitos Culturais, divulgada em meados de dezembro, permite sondar o grau de relacionamento dos públicos com as artes cênicas na sociedade atual.
Leia mais1.12.2023 | por Neomisia Silvestre
É um dia quente de verão no bairro nova-iorquino Harlem, no fictício espaço-título Jaja’s african hair braiding (Tranças africanas de Jaja), misto de loja e salão de beleza. Mas o reduto de trancistas vindas da África Ocidental – Gana, Senegal, Serra Leoa e Nigéria – também poderia estar localizado na região do Château d’Eau, pertencente ao 10º distrito de Paris; no bairro londrino Brixton ou mesmo na Galeria do Reggae, no centro de São Paulo, já que essas diásporas também concentram significativas experiências de imigração africana.
Leia mais25.10.2023 | por Valmir Santos
No intervalo de três meses e meio o teatro nacional se despediu de artistas vitais na fundação de dois de seus grupos há mais tempo em atividade na capital paulista: o Oficina/Uzyna Uzona de José Celso Martinez Corrêa, morto em julho, aos 86 anos, então prestes a completar 65 de trabalho artístico continuado, e o Teatro União e Olho Vivo, o TUOV de César Vieira, que morreu na segunda (23), aos 92 anos e 57 de caminhada coletiva.
Leia mais6.10.2023 | por Valmir Santos
Vencedor do Prêmio Nobel de Literatura 2023, atribuído pela Academia Sueca na quinta (5), o escritor e dramaturgo norueguês Jon Fosse, de 64 anos, é encenado no Brasil desde pelo menos 2004. Em março daquele ano, Denise Weinberg assinou a montagem de O nome, sob produção do Núcleo Experimental do Sesi, então coordenado por Isabel Setti. A criação inaugurou um espaço intimista e não teatral, o Mezanino, com cerca de 50 lugares, mantido em atividade até hoje na arquitetura de aço e concreto do Centro Cultural Fiesp, na Avenida Paulista.
Leia mais31.7.2023 | por Curadoria da Mostra dos Estudantes
A Quadrienal de Praga (PQ, na sigla em inglês) é o maior evento internacional dedicado ao espaço e desenho da performance e inclui: cenografia, figurino, iluminação, sonoplastia, visagismo mídias e arquitetura teatral. Organizado pelo Ministério da Cultura da República Tcheca e realizado pelo Instituto de Teatro e Artes de Praga, atualmente é reconhecido pela Unesco – agência da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – por promover a diversidade de expressões culturais, já que desde 1967 tem sido uma plataforma para intercâmbios, networking, debate, desenvolvimento profissional e de formação, apresentando uma vasta produção artística mundial. Na edição de 2023, que ocorreu entre os dias 8 e 18 de junho passado, a curadoria brasileira apresentou um projeto diverso com a participação de escolas do país inteiro.
Leia mais28.7.2023 | por Valmir Santos
Na 25ª cidade mais populosa do Estado de São Paulo, 307 mil habitantes no Censo de 2022, um teatro multiúso construído majoritariamente pelas mãos e recursos de seus artistas a partir de um projeto arquitetônico incomum, modulado por contêineres, em terreno vizinho a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e a uma escola estadual, encontra-se ameaçado de desmonte após quase quatro anos de atividades, inclusive no atravessamento da pandemia.
Leia mais19.7.2023 | por Fernando Marques
Os pais de Millôr Fernandes (1923-2012) o registraram como Milton Viola Fernandes em maio de 1924, nove meses depois de seu nascimento a 16 de agosto de 1923. Várias edições de seus trabalhos por isso trazem o ano de 1924 como aquele em que nasceu. Até mesmo a ilustração para a capa do livro com a peça Duas tábuas e uma paixão, que mostra duas mulheres-anjo a erguerem do túmulo o corpo do autor, feita pelo próprio, crava “1924-1962”. O correto, no entanto, é 1923.
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